Entretanto, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Desde a criação da data em que homenageia as mulheres do mundo todo, discutir o papel da mulher na sociedade atual, e os esforços para tentar diminuir o preconceito, a luta contra a violência e abuso sexual, e a desvalorização da mulher perante uma sociedade machista, atualmente elas ainda sofrem, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. É vergonhoso pensarmos que num passado recente, em muitos países inclusive no Brasil, as mulheres não eram consideradas cidadãos, não tinham direito a liberdade, a igualdade, sem direito a elegerem ou serem eleitas a um cargo na política. Os mais básicos dos direitos foram negados por muitos séculos. Sentimos uma carência na arte na literatura no poder reprimido que as mulheres tiveram no passado, sempre acreditei na igualdade de direito feminino.
Podemos homenagear as conquistas, viva a mulher, não somente no dia 8 de março, não somente no dia das mães, não somente no dia das avós, mas sim, viva a mulher de ontem, de hoje, do amanha e de todos os dias, de todas as noites, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos, porque a "mulher" é sempre "mulher", mulher é vida, mulher é tudo, o resto é nada, nenhum homem teria êxito sem uma grande mulher ao seu lado.
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