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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Por que comemos peru e panetone no Natal?

Por influência dos americanos e dos europeus. Nos EUA, é costume comer peru no Dia de Ação de Graças, celebrado desde 1621. Eles comemoram a boa colheita realizada pelos peregrinos e por nativos americanos na época. A ave era comum na região e, pela grande quantidade de carne, representava fartura. Já o panetone surgiu em Milão, na Itália. Lá, ele era servido em ocasiões especiais, já que fazer o tal pão de frutas dava muito trabalho. "Boa parte das iguarias chegou ao Brasil junto com a onda de imigração do século 19", diz Ricardo Barros Sayeg, professor de história do Colégio Paulista. O avanço da navegação e dos transportes aéreos também contribuiu, introduzindo uma nova cultura na culinária dos países.
Quase brasileiro
Carlo Bauducco popularizou o panetone por aqui, vendendo sua receita em São Paulo. Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor do mundo, só perdendo para a Itália
Mesa fartaSaiba qual é a origem de outros pratos típicos das festas de fim de anoChester
Foi criado nos anos 80, pela Perdigão, para ser uma alternativa mais barata ao peru. O chester não é nome de um animal, mas de uma marca criada pela própria empresa. Ele é fruto de um cruzamento de linhagens especiais de aves e tem bastante carne: 70% são peito e coxa
Lentilha
Dizem que comer lentilha na virada do ano traz sorte. Esse costume chegou ao Brasil com os imigrantes italianos que acreditam no seguinte ditado: "Lenticchie a capod´anno franchi tutto l´anno", ou seja, "Lentilha no Ano-Novo, dinheiro o ano todo"
Rabanada
É uma tradição europeia. Em Portugal, o doce é conhecido como "fatia de mulher parida", pois ele era dado às mulheres depois que davam à luz para aumentar a produção de leite. Esse prato teria surgido como alternativa para aproveitar os restos de pão duro, que eram jogados fora
Pernil
Também de origem europeia, o pernil é mais comum no interior de São Paulo. Nessa região, dizem que, como o porco é um bicho que "fuça" a comida, comê-lo na passagem de ano faz a vida ser empurrada para a frente. Diferente das aves, que ciscam para trás e fazem a pessoa regredir
Comida agridoce
Misturar frutas com comida é uma tradição brasileira, influenciada por costumes indígenas e africanos. O abacaxi com tênder, por exemplo, é uma criação do Brasil, já que o abacaxi é uma fruta local. Já as cristalizadas e uvas-passas tiveram origem nos países mediterrâneos

ESPECIAL DE NATAL: Como surgiu o Panetone?

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O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem.
A primeira versão é que o produto nascecu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone.
A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395.
A  última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho de sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com mAdalgisa.
No Brasil, a tradição começou a se expandir depois da 2ª Guerra Mundial, quando imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por elese na Itália na época do natal.

Quem não comemora o Natal?


Nem todas as pessoas comemoram o Natal no dia 25 de dezembro. Algumas culturas, nem sequer comemoram o Natal, como referência ao nascimento de Jesus Cristo (ou Jesus de Nazaré).
Natal é um feriado e festival religioso cristão originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno e adaptado pela Igreja Católica, no terceiro século d.C., pelo imperador Constantino para comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.
Porém, nem todas as culturas absorveram a tradição de celebrar o dia 25 de dezembro, seja como uma homenagem ao nascimento de Jesus, ou, pela adoração da passagem do sol ao redor da Terra.

O Portal EBC separou algumas culturas que não comemoram o Natal como uma data primordial em seu calendário:
Islamismo
Ao contrário das religiões cristãs - para as quais Jesus é o Messias, o enviado de Deus - o islamismo dá maior relevância aos ensinamentos de Mohamad, profeta posterior a Jesus (que teria vivido entre os anos 570 e 632 d.C.), pois este teria vindo ao mundo completar a mensagem de Jesus e dos demais profetas.
Em relação à celebração do Natal, os muçulmanos mantêm uma relação de respeito, apesar de a data não ser considerada sagrado para o seu credo.
Para os muçulmanos, existem apenas duas festas religiosas: o Eid El Fitr, que é a comemoração após o término do mês de jejum (Ramadan) e o Eid Al Adha, onde comemoram a obediência do Profeta Abraão a Deus.
Judaísmo
Os judeus não comemorem o Natal e o Ano Novo na mesma época que a grande maioria dos povos, mas para eles, o mês de dezembro também é de festa. Apesar de acreditarem que Jesus existiu, os judeus não mantêm uma relação de divindade com ele.
Na noite do mesmo dia 24 de dezembro os judeus comemoram o Hanukah, que do hebraico significa festa das luzes. Esta data marca a vitória do povo judeus sobre os gregos conquistada, há dois mil anos, em uma batalha pela liberdade de poder seguir sua religião.
Apesar de não ser tão famosa no Brasil, a festa de Hanukah, que, tradicionalmente, dura 8 dias, em outros países é tão "pop" como o Natal. Em Nova Iorque, por exemplo, as lojas que vendem enfeites de Natal também vendem o menorah (candelabro de 8 velas considerado o símbolo da festividade judaica). "Para cada um dos 8 dias acendemos uma vela até que o candelabro todo esteja aceso no último dia de festa", explica o rabino.
O peru e bacalhau típicos do Natal católico são substituídos por panquecas de batata e bolinhos fritos em azeite. E em vez de desembrulharem presentes à meia-noite, as crianças recebem habitualmente dinheiro.
Budismo
Não há envolvimento do budista com a característica particular da comemoração do Natal do mundo ocidental, ou seja, da comemoração do nascimento de Jesus Cristo. Mas, os budistas admiraram as qualidades daqueles que lutam pela humanidade e, por isso, respeitam a tradição já estabelecida, respeitando a figura de Jesus Cristo, que para eles é considerado um “Bodhisattva” – um santo ou aquele que ama a humanidade a ponto de se sacrificar por ela. Para os budistas ocidentais, o dia 25 de Dezembro tem um cunho não cristão, mas sim, espiritual.
Protestantismo
Embora seja uma religião cristã, é subdividida em diversas “visões” da Bíblia. Algumas comemoram o Natal como os católicos, outros buscam na Bíblia e no histórico religioso, cuja data de nascimento de Cristo é discutida, um fundamento para não comemorar a data tal como é comemorada no catolicismo. É o caso das testemunhas de Jeová, por exemplo. Já a Assembleia de Deus e a Presbiteriana comemoram o Natal com o simbolismo da presença de Cristo entre os homens, onde a finalidade é levar a uma instância reflexiva a respeito de Cristo. Festejar condignamente o Natal é uma bênção e inspiração para todos quantos nasceram do Espírito ao tornarem-se filhos de Deus pela fé em Cristo, para os evangélicos.
Afro-Brasileiras (Candomblé e Umbanda)
Yemanjá, Yansã e Oxum são entidades comemoradas ao longo do ano nas religiões afro-brasileiras, que têm no mês de dezembro um simbolismo todo especial. Mas para os umbandistas a comemoração do natal cristão é algo mais natural, porque a maioria dos seus seguidores e médiuns praticantes veio da religião cristã. A umbanda encontrou um lugar para Cristo no rol de suas divindades – ele é associado a Oxalá, considerado o maior Orixá de todos. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade que, segundo a sua crença, comanda todas as forças da natureza.
Alguns terreiros de Candomblé também oferecem algum ritual especial à data, mas a prática não configura uma passagem obrigatória em todos os centros.
Hinduísmo
As mais importantes celebrações do hinduísmo são ocorridas na Índia, por meio da Durga Puja, o Dasara, o Ganesh Puja, o Rama Navami, o Krishna Janmashtami, o Diwali, o Holi e o Baishakhi. O Durga Puja é a festa da energia divina. Já o festival de Ganesh é celebrado nos estados do sul da Índia, com danças alegres e cantos. O Diwali é o “festival das luzes” em que em cada casa, em cada templo são colocadas milhares e milhares de luzes, acesas toda a noite. O significado destas festas é adorar a Energia Divina.
Taoísmo
O taoísmo, religião majoritariamente vista na China, não tem qualquer celebração no Natal. No entanto, a religião tem inúmeras datas onde se comemora o nascimento de grandes mestres ou sua ascensão. O Ano Novo Chinês, assim como no budismo, é a data mais comemorada para os taoístas. Nesse dia se celebra o Senhor do Princípio Inicial.

Estudo compara aparência de gêmeos fumantes e não-fumantes

A pesquisa apontou que pessoas que fumam têm envelhecimento mais rápido

Uma equipe de médicos do estado americano de Ohio desenvolveu um estudo para avaliar os efeitos do tabagismo na pele das pessoas. Liderada pelo cirurgião plástico Bahman Guyuron, a pesquisa comparou imagens de gêmeos fumantes e não-fumantes e concluiu que o cigarro faz com que a pele envelheça mais rápido.
O estudo foi feito com base em dois grupos: um composto por gêmeos que nunca fumaram e seus irmãos fumantes, e outro de gêmeos que já foram fumantes mas pararam há pelo menos cinco anos e seus irmãos que continuam com o hábito.
Uma equipe avaliou marcas de envelhecimento, sem saber qual era o gêmeo fumante. No primeiro grupo, 57% dos irmãos que tinham aparência mais envelhecida eram fumantes. No segundo grupo, os fumantes com mais evidências da idade foram 63% dos avaliados.
Você saberia dizer qual gêmeo é o fumante nas fotos abaixo?

O Que Foi a Guerra Fria

uerra Fria: Fatos Marcantes
 
Paralelamente à Guerra Fria, aconteceram muitos fatos marcantes da história. Entre eles, há a Guerra da Coreia, o único confronto militar direto do período da guerra entre os dois grandes blocos econômicos. A Queda do Muro de Berlim, a Corrida Espacial, o Fim da Guerra Fria e a Segunda Guerra Fria são outros acontecimentos importantes do período. 

A Corrida Armamentista


missil%20euaAo final da Segunda Guerra Mundial, os dois polos representantes do capitalismo e do socialismo, contavam com um enorme arsenal bélico. Mas, uma das duas potências precisava se tornar soberana, devido ao grande poder que detinha. Por isso, iniciaram uma corrida armamentista, com a construção de máquinas de destruição em massa. 

No ano de 1951, os Estados Unidos, donos da tecnologia da bomba atômica, faziam testes nucleares numa área especial, no estado de Nevada.  Nesse segmento, a União Soviética estava a um passo atrás dos norte-americanos. Enquanto os comunistas testavam a bomba atômica, o país do Tio Sam se encontrava bem à frente, com a bomba de hidrogênio criada através da fusão nuclear
, com um poder exponencial de destruição em massa. 

O Estados Unidos cresceram tanto, a ponto de, em 1960, ter um poderio militar capaz de devastar qualquer nação. Dessa forma, estabeleceu-se como potência mais poderosa em tecnologia bélica do mundo. Entretanto, a União Soviética também conseguiu um armamento superpotente. As duas nações, a essas alturas, se entrassem em um conflito direto, com apenas uma parte de seu material bélico, destruiriam o planeta. 


A Guerra da Coreia (1950 – 1953)

A guerra iniciou-se em 25 de junho de 1950 e envolveu as forças armadas. De um lado, Estados Unidos e o Reino Unido, em favor da Coreia do Sul, enquanto que, do lado comunista, a China e a União Soviética, aliadas da Coreia do Norte. O estopim da guerra se deu pela invasão das tropas norte-coreanas à Coreia do Sul, após ataque surpresa.

No dia seguinte, foi declarada a Guerra da Coreia. As tropas sul-coreanas abandonaram a capital, Seul. Diante disso, os invasores do norte tomam conta do território apoiado pelo eixo capitalista. As Nações Unidas não aceitaram e pediram aos Estados Unidos que enviassem suas forças armadas, a fim de pelejar e estabelecer, novamente, o domínio da Coreia do Sul sobre o território invadido. 

Os norte-coreanos seguem com sua investida e capturam a cidade sul coreana de Inchon, que fica próxima à capital, Seul – a Coreia do Norte já havia tentado, por várias vezes, derrubar o governo capitalista do seu país vizinho. 

Os invasores tinham um material humano que chegava a 70 mil combatentes, enquanto que os norte-americanos vinham com o dobro desse exército, somando 140 mil soldados. As tropas das Nações Unidas retiraram as tropas rivais da Coreia do Sul, num acontecimento que pode ter sido o mais brutal da história das Coreias. 

A Guerra da Coreia acabou em 27 de julho de 1953. O conflito mais violento da história deixou muitas marcas. O acordo que foi assinado, em Panmunjon, em julho. A herança da guerra é a divisão da Coreia e, na época, cerca de 3,5 milhões de mortos. As tropas das Nações Unidas foram afastadas com ajuda da República da China. 


A Corrida Espacial (1957)

Os rápidos avanços da tecnologia se deram no período da Guerra Fria. A Corrida Espacial aconteceu no final dos anos de 1950.  A União Soviética, como estratégia de defesa a possíveis ataques dos americanos, decidiu investir em estudos mais avançados. Em 1957, eles dão início à chamada Corrida Espacial. 


Sputnik foi o primeiro 
homem luasatélite artificial lançado no espaço. A tecnologia soviética serviu para progressos no campo científico, o que abriu horizontes para as pesquisas espaciais. Uma esfera de meio metro, aproximadamente, e com cerca de 80 kg subiu ao espaço. O satélite transmitia e recebia sinais de rádio. 

Em novembro de 1957, os soviéticos mandaram outro artifício ao espaço. Agora, uma segunda versão do Sputnik. Estava a bordo do Sputnik II, o primeiro ser vivo a entrar em órbita, a cadela Laika. A estratégia dos soviéticos chamou a atenção dos americanos, que despertaram criando sua primeira invenção no ano seguinte. 

O Explorer I foi lançado no ano de 1958, inserindo os norte-americanos na corrida. Porém, dessa vez, os soviéticos tomaram a dianteira, pois já tinham outro projeto, o Vostok I, que tinha a bordo, nada mais, nada menos que Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir e voltar ao espaço a salvo. A cadela Laika morreu queimada após um erro com o sistema de refrigeração do Sputnik II. 

O espaço não era o limite. O presidente americano, John F. Kennedy, cobiçava a Lua como lugar a ser alcançado. E mais, queria homens americanos pisando nela. Os soviéticos tentaram tal projeto, mas o máximo que conseguiram foi enviar um artefato chamado de Zond 5 e Zond 6, em 1968. Os americanos, com o Apollo 8.

Finalmente, acontece a chegada do homem na Lua. O Apollo 11, com Neil Armstrong e Edwin Aldrin,  pisaram e caminharam, segundo os americanos, em solo lunar. O presidente americano, Ronald Reagan,  criou uma estratégia anti-guerra, a qual denominou de “guerra nas estrelas”; todavia, os soviéticos foram os únicos a colocar uma aeronave munida de armamentos nucleares no espaço, a Polyus.

A Guerra do Vietnã (1964 – 1975)


O Vietnã, assim como a Coreia, estava sendo dividido entre os dois polos econômicos, o capitalismo e o socialismo. A parte sul do país estava atuando em conjunto com os Estados Unidos, já a do norte com o líder Ho Chi Minh. Ele queria transformar o Vietnã em um só país, sem fragmentações.

Os sulistas eram adeptos do capitalismo, em contrapartida, os vietnamitas do norte ou vietcongues, eram comunistas. Os vietnamitas haviam sido libertos do poder francês. Os norte-americanos começaram a enviar as tropas em 1965, para apoiar o lado sul do Vietnã. 

A batalha contra os vietcongues era muito desigual. Os norte-americanos atacavam as bases inimigas com armamentos pesados, que envolviam desde aviões guerrilheiros até armas químicas, como o Agente Laranja. Ele possui substâncias cancerígenas e, na Guerra do Vietnã, acarretou em deficiências nas pessoas que nasceram na região.

Porém, os Estados Unidos falharam em sua missão. As tropas americanas tiveram que se retirar do Vietnã e esse evento é tido como vergonha nacional para os EUA. A derrota dos norte-americanos influenciou na cultura americana, principalmente no cinema. O filme Rambo fala sobre a Guerra do Vietnã, que acabou em 30 de abril de 1975, com vitória dos vietcongues. 


A Queda do Muro de Berlim: O Fim da Guerra Fria (1961 – 1989)


muro  berlimEsse foi um fato marcante da Guerra Fria. A Alemanha havia sido fragmentada em dois blocos, o capitalista e o socialista. Ao final da Segunda Guerra Mundial, o país foi, além da divisão dos dois regimes econômicos, administrado por quatro potências mundiais: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a União Soviética.

Houve a ajuda dos norte-americanos, através do Plano Marshall, que visava o empréstimo a baixos juros, para a reconstrução pós-guerra. Além disso, os capitalistas fizeram acordo para diminuir a inflação na destruída Alemanha. No entanto, Josef Stalin não quis aderir a essa aliança. E, por isso, construiu um muro, fechando o acesso terrestre à Alemanha Oriental.

O muro separava as duas Alemanhas e rodeava a capital, Berlim. A parede era constituída mais de 300 torres de observação. Nelas, havia guardas com autorização de abrir fogo, para o caso de alguém tentar algo que envolvesse a fronteira entre os dois blocos no país. Dessa forma, impedia que houvesse a emigração. 

Depois de vários acontecimentos, entre mortes, feridos e o discurso, em um tom de pressão contra os soviéticos, conhecido como “Tear down this wall”, em português, “Derrube este muro” do presidente americano, Ronald Reagan, ao líder soviético, Mikhail Gorbatchev. Os populares alemães decidiram pelo fim da separação. O muro já estava na Alemanha por 28 anos. 

Então, em novembro de 1989, aconteceu o histórico fato da queda do muro de Berlim. Contudo, a derrubada dele não passou de uma falha de comunicação. O intuito do governo da Alemanha Oriental era de acabar com os empecilhos de deslocamento de Oeste para Leste. No entanto, a informação saiu mais cedo do que o esperado pela liderança, o que acarretou em um mal entendido.

A mídia noticiou a respeito da abertura do muro; com isso, movimentou enorme parcela da população, que não deixou chance para os órgãos de fiscalização das fronteiras, devido à quantidade de pessoas reivindicando a abertura dos portões. Consequência disso: os militares se viram obrigados a liberar os portões. Em outros lugares de Berlim tudo aconteceu da mesma forma. 

Depois da abertura das fronteiras e o encontro do povo, a alegria contagiou o ambiente e,  enfim, o muro de Berlim começou a ser destruído. A cortina de ferro havia se desfeito. Acabava a divisão do país em dois blocos e comemorava-se a reunificação da Alemanha, separada após a Segunda Guerra Mundial. Para alguns historiadores, naquele momento, declarava-se o fim da Guerra Fria.

01 de Janeiro Réveillon

Reveillon na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
Reveillon na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
A virada de ano é uma das datas mais comemoradas em todo o mundo. O principal motivo que explica essa comemoração talvez seja o fato das pessoas tomarem para si o sentimento de renovação, na esperança de que o ano seguinte será melhor do que o anterior. A comemoração pela passagem de ano já era feita desde 2000 a.C, na Mesopotâmia. No entanto, os calendários dos povos da antiguidade obviamente eram diferentes do calendário gregoriano, assim, cada povo comemorava o ano novo em uma data.
No ocidente, a prática de comemorar o ano novo surgiu através de um decreto do governador romano Júlio César, em 46 a.C, no qual estabeleceu o dia 1º de janeiro como o dia do ano novo. A comemoração da virada de ano é chamada de reveillon. Tal nome é uma derivação do verbo francês “réveiller”, que significa “despertar”.
No Brasil, as principais comemorações são feitas na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, onde milhares de pessoas se reúnem para ver uma grande queima de fogos de artifício. Outro fator relacionado à tradição brasileira é o fato das pessoas usarem roupas de cor branca. Na verdade, esse hábito é proveniente da cultura africana, na qual o branco simboliza a paz.
Outra famosa comemoração ocorre nos Estados Unidos. O principal reveillon dos americanos ocorre na cidade de Nova York. À meia-noite, uma grande maçã explode em uma das regiões mais conhecidas da cidade, espalhando bombons e balas para todos os lados.
Os australianos realizam suas comemorações em frente ao Opera House, Sidney, onde há uma grande queima de fogos. Na França, a principal comemoração ocorre na principal avenida de Paris, Champs-Elysées, próximo ao Arco do Triunfo.