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domingo, 22 de setembro de 2013

Eleições e o Voto de Cabresto

Meu caro amigo leitor, este artigo é para você refletir, e ter consciência do poder do seu voto diante das decisões políticas que esta pra acontecer esta semana em nossa cidade e no Brasil inteiro, estamos para eleger lideres políticos, representantes da comunidade junto aos poderes municipais estaduais ou federais.
No período em que poder político se concentrava nas mãos dos governadores e coronéis, inicio do século XX, os “coronéis” (grandes proprietários rurais), estavam intimamente ligados ao poder político dos governadores dos estados, havia uma relação de troca de favores entre coronéis e governos, por exemplo: quando era preciso construir uma ponte que ligava as fazendas dos coronéis, quem tinha dinheiro eram os governos estaduais, então o governo construía a ponte em troca de um favor dos coronéis donos do pedaço em consegui o máximo de votos nas eleições, os coronéis tinham todo o poder diante das sociedades rurais ou urbanas, mandava no prefeito, no padre nos vereadores delegados e juízes, e ainda controlavam o comercio local ou regional, e controlava todas as camadas menos favorecidas, e naquele período o voto não era secreto. Agora imaginem que numa fazenda do poderoso coronel, cheio de capangas armados até os dentes, quem ousaria em votar em candidatos contra os coronéis? A menos que quisessem levar chumbo grosso. Este esquema era chamado de “voto de cabresto” como se as pessoas fossem cavalos guiados pelo poder político e armado, fraude corrupção eram coisas naturais nas decisões políticas entre 1889 e 1930, o poder político estava nas mãos da oligarquia paulista e mineira, cafeeira e criadora de gado nas quais os governos oligárquicos se alternavam no poder o chamado “Republica do Café com Leite”.
Atualmente temos o livre arbitro de votar secreto e conscientemente convicto de nossas decisões como sujeito que fazem parte do sistema político de nossa sociedade. Mas é lamentável falar que atualmente os poderes políticos locais estão se alternando no poder, existe a carência de opções dos eleitores em colocar pessoas novas no poder, mas a ignorância das pessoas apegadas ao carisma de indivíduos políticos deixa à mercê a verdadeira função de um “líder político” que tem que trabalhar para a coletividade e não a individualidade social. Entretanto temos a responsabilidade de votar e escolher alguém que nos represente junto à prefeitura e câmara de vereadores, e nunca anularmos o voto, pois se o sujeito não tem a capacidade de eleger um líder político, ele tem que ser o líder dentro de uma sociedade.

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