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domingo, 22 de setembro de 2013

Causos lendas e outras História de Lages

Amigo leitor do Gazeta Serrana, é de extrema relevância fazer a narrativa dos causo, das lendas,e de outras história que fazem parte da cultura popular. E com o espírito da festa do pinhão vamos começar com a lenda da Gralha Azul.

A Lenda da Gralha Azul

Há muitos tempos atrás, nos campos aos arredores de Lages, começaram a aparecer pinheiros sem que ninguém os tivesse plantado, ninguém conseguia explicar tal fenômeno.
Segundo a lenda, num certo dia, aquela vila foi surpreendida por uma terrível tempestade.
Em meio a chuva, trovões, relâmpagos, gritos e correrias, um dos moradores desobedeceu as leis da natureza mítica, diziam que era perigoso olhar para a tempestade, pela janela, ele viu uma cena inexplicável, em meio a tempestade, uma ave (gralha azul) tentava se abrigar da tempestade, e de repente um pinheiro gigantesco esticou os braços(galhos) e acolheu a avezinha, o morador foi correr para contar a todos o que tinha acontecido, quando foi surpreendido por um clarão e uma voz dizendo; vá e conte a todos o que aconteceu, e diga a eles para tomarem isso como exemplo.
O morado passou a explicar a todas as pessoas que era a gralha a responsável pelo aparecimento de tantos pinheiros, a verdade é que a gralha enterrava o pinhão para se alimentar no inverno, e esquecia onde tinha enterrado procurava outro, e naturalmente os pinheiros nasciam, e o pinheiro como forma de gratidão, protegeu a pobre avezinha em meio a tempestade. Desde então todos ficaram sabendo como nasciam pinheiros sem que ninguém os plantasse.

A serpente do tanque

Contam que as lavadeiras se encontravam aos arredores do tanque para lavaram as roupas dos senhores coronéis e suas família, e uma moça mãe solteira, para esconder de sua família o fruto proibido, jogara o filho recém nascido nas águas do tanque, e segundo a lenda essa criança não morrera e teria se transformado numa gigantesca serpente, sendo que, a cabeça se encontrava ali no tanque, e o corpo se estenderia por todo o percurso do rio caraha .
Nossa senhora, padroeira de Lages, prendia com os pés a cabeça da cobra na igreja matriz da catedral, e previa a desgraça a todos os moradores caso desistisse desse propósito, a ira da cobra levaria a cidade de Lages a ser inundada pelas águas, e que somente se livraria do dilúvio a cacimba da
Santa Cruz. Entretanto as profecias se confirmam quando da retirada da santa do altar mesmo que para procissões, chove torrencialmente na cidade, parecendo que o mundo vai se acabar em água, e ao retornar a santa ao altar o sol volta a brilhar.

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