Os Problema da Educação no Brasil

Amigo leitor, nas próximas semanas começarão as atividades nas escolas municipais, estaduais e particulares. É importante refletirmos sobre a qualidade da educação no Brasil e no mundo. Em muitos países a educação e considerada boa em relação ao Brasil onde o índice de analfabetismo é perto de 0 %. Acredita-se que o método aplicado na forma de ensinar, é favorável ao aluno. A estrutura das escolas viabilizando áreas propicia ao lazer, os recursos tecnológicos modernos ao método de ensinar, oportunidades de escolha de atividades esportiva ou recreativas extra-salas, ou seja, um grande aparato de incentivo ao aluno, fazendo nascer um apaixonante gosto pela educação nas instituições, seja publica ou privada. Entretanto a educação pública necessariamente é levada muito a sério, onde a maior parte dos alunos sai direto do ensino médio para um ensino técnico ou superior, a desigualdade é quase inexistentes ricos ou pobres tem o mesmo direito.

No Brasil é diferente, onde os métodos aplicados são absoletos, onde uma parcela dos professores não possui habilitação para determinadas áreas em que atuam, onde as escolas possuem padrões tecnicistas, que seguem padrões definido e ultrapassados, usando principalmente o livro didático nas primeiras series, impondo determinada “verdade” considerada absoluta, ensinando o que esta escrita no livro, sem preocupação se o aluno vai gostar ou não, se vai aprender ou não.

Infelizmente no Brasil, o aluno não tem vontade própria em ir pra escola, na verdade vai por obrigação, se não possui prazer no que faz não aprende nem uma disciplina, nem um oficio, nem uma profissão, e conseqüentemente a corrupção assume posições onde se compra vagas em universidades públicas que só ricos tem vez, e pobres buscam bolsas de descontos em faculdades particulares.

Desde o período colonial (1500-1750) o índice de analfabetismo era grande onde a educação era mediada pelos jesuítas e depois de mais de dois séculos de atraso, houve mudanças que restringiu o domínio jesuítas, é quando o governo assume, e desastrosamente não pudera dar conta, as elites tiveram que contratar professores particulares, e novamente os jesuítas ensinavam os filhos dos ricos, pobres não tinha vez, foram séculos de atrasos. Depois de 1808 a educação continuou sendo prioridade de elites portuguesas, somente depois da Primeira República (1889-1930) se “priorizou” a educação popular. Do modo geral o problema da educação brasileira é um fato histórico com mais de 500 anos, será que no futuro podemos mudar essa realidade?