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domingo, 22 de setembro de 2013

Comentário do Texto: Repensando o Ensino de História Uma Reflexão

Repensar o ensino de história como disciplina, responsável por construir ou reconstruir a historia das sociedades inseridas ao seu tempo e espaço, História como Ciência filosófica e reflexiva, formadora de conceitos, relacionando Historia conhecimento, ou conhecimento histórico nas relações sociais, ou ciência fundamental no processo de ensino e aprendizagem na educação escolar das sociedades, ou História como ciência, e suas probabilidades reflexivas de professores leitores historiadores ou cientistas em geral, a buscarem interpretações, e indagações multilaterais , com os mais diferentes olhares relativamente históricos do objeto alem da linha do horizonte, questionando acerca do objeto cruzando informações pré eliminar sobre as fontes documentais oficiais ou não, questionando, criticando, criando selecionando, destruindo se necessário, descobrir estruturas diversas que propicie uma leitura de mundo.
A narrativa histórica se baseia relativamente ligada aos aspectos culturais do sujeito, toda a narrativa é um subproduto do processo histórico e cultural, no que tange narrativa histórica se filtra conteúdos com mais ou menos apegos de acordo com os laços culturais de quem vive, narra e descreve acerca do objeto. Então se a historia é uma narrativa podemos afirmar que todo o processo histórico esta em constantes transformações, e a veracidade histórica esta relacionada aos olhares e bases culturais de quem vê escreve e narra. “Neste sentido estamos convencidos de que a historia se limita ao”?”ponto de interrogação.
Quando se relaciona História como disciplina no campo educacional, e a escola age como intermediadora do conhecimento histórico propriamente dito, donas da verdade impondo os modelos autoritários, formando alunos peças modelos de cunho tradicional abarcado ao conservadorismo pitoresco e antigo, e o livro didático funciona como manual ou material pronto e acabado, de certa forma inquestionável dependendo da forma com que é trabalhada dentro da sala de aula, quando se refere ao processo ensino aprendizagem, já ultrapassada aos modelos pedagógicos modernos, apesar de que as escolas modernas atualmente existem certas liberdades institucionais visível aos parâmetros tradicionais e antigos. Necessariamente existem as reflexivas ideologias teóricas filosóficas que são suportes capazes de criar conceitos, abrindo leques tanto ao processo e transmissão do conhecimento, quanto ao processo de assimilação do conhecimento nas relações educador-educando, como peças fundamentais associadas alienadas e relacionadas entre si.
Como pratica pedagógica a História é de fundamental importância na formação do sujeito, propiciando a oportunidade de pensar e se identificar como sujeito, importante para a construção de todo o processo social, e se identificar individualmente porem de grande importância para o desenvolvimento em todos os aspectos da coletividade, ou como parte de um todo. A reflexão de conhecer e dar sentido as coisas, do passado presente e futuro, o conhecer e dar sentido, nada mais é que interpretar o universo ao nosso redor, ao nosso mundo. Na verdade a historia só faz sentido quando vemos um mundo de possibilidade, probabilidade, e nos vemos como parte de todo um processo historicamente humano e não podemos ver historia na objetividade, na individualidade, mas sim nas múltiplas facetas objetivas ou subjetivas que o objeto nos possibilita, entre elas é interpretar no cosmo visibilidade ou visão de mundo, em partes ou em todos os aspectos e as relações sociais, e a coletividade é parte fundamental nesse processo.
O estudo da Historia como ciência, tendo em vista que certos eruditos com visões controvertidas, em relação às ações já estabelecidas
dentro do sistema sócio-cultural e histórico, e a oportunidade de conhecer os verdadeiros sentidos dos fatos, sejam eles históricos de um passado, ou históricos de um presente, que certamente perpetuará num futuro, como marco de um processo pré-estabelecido. A verdade é que o conhecer, ou o descobrir nos levam a trilhar caminhos nunca antes imaginados por nós, mas a curiosidade em descobrir o que aconteceu em diferentes lugares e períodos da historia, leva sujeitos que vivem a historia do seu tempo, sejam eles educadores, alunos, pensadores ou intelectuais das mais diversas áreas do conhecimento, a serem verdadeiros historiadores do seu tempo e espaço.
Porém, só o historiador da nova historia, com certa formação erudita, e critica reflexiva, tem a liberdade de escolher o seu objeto de analise, e a oportunidade de se libertar de uma historia positivista, voltada aos fatos e feitos de homens, e seus grandes eventos como ícones preponderantes e inquestionáveis dentro do seu processo histórico, como atores e figurinos inertes dentro do livro didático, aos moldes tradicionais da velha historia. O buscar conhecer o que esta por traz da história, nos possibilita a varias possibilidades de descobertas muitas vezes inacreditáveis grosso modo, alem de que, significa buscar possibilidades que desperta o interesse de cada historiador critico por natureza, e somente assim conseguimos alcançar nossos objetivos, assim sendo conseguimos nós historiadores a nos identificar como ser historicamente inserido dentro de um espaço, como ser resultado de uma evolução do meio natural, dentro do tempo passado presente, como sujeito que faz parte e está inserido dentro de uma nação;
Quando estudamos o objeto seja ele o homem inserido dentro do seu tempo e espaço, a História como ciência nos possibilita a entendermos a vida do homem e suas relações com, e ao longo do seu tempo e espaço, seja tempo passado ou presente com diferentes perspectivas. Na atualidade se estuda Historia como ciência relacionado a vida do homem inserida em seu tempo e espaço o dogmatismo didático propriamente dito e inserido em salas de aula se estuda especialmente as vidas e ações de homens, ou seja narrativas de vidas publicas, de heróis
de alguns eventos históricos, inseridos se questões referentes de cada um, como tornar esse conceito em algo pratico na sala de aula, [e um assunto que intriga historiadores modernos o que se estuda hoje apoiado ou se baseado unicamente ao livro didático é feito narrativas históricas de vida publica, heróica de alguns sujeitos, uma narrativa seja critica ou questionadora de um passado que nos faz duvidar da veracidade dos fatos, e a historia não trabalha com fatos consideráveis verdades mas sim fatos questionáveis buscando a verdadeira essência do saber como conhecimento.
Atualmente se estuda um evento relacionado ao processo histórico diferente de estudos ou reflexões de mesmo assunto outros períodos anteriores porque a reflexão acerca determinado assunto inserido ao contexto social e diferente e certamente se transformou ao longo do tempo, um exemplo é a Revolução Francesa, que se define liberdade de décadas anteriores é diferente de liberdade de hoje apesar de que a base histórica que deu origem a liberdade ou direito é a mesma só que o contexto relacionado a liberdade é diferente porque o processo social se contextualizou de acordo com o seu tempo. Anteriormente a historia se baseava nos fatos e não se preocupava tanto na verdade, mas essa historia atrasada esta perdendo espaço para a nova historia como ciência da narrativa que reproduzem conhecimento a partir de bases teóricas de pensadores, que escrevem teorias que possibilite a reflexão suficientemente capaz de criar ou reformular conceitos dentro dos parâmetros do processo de relações sociais de ensino e de aprendizagem.
No campo tecnológico do processo de transmissão do conhecimento, se nota uma grande complexidade no crescimento dos meios de transmitir informações, numa sociedade perplexa de recursos tecnológicos avançados, a forma de transmitir o conhecimento se permeia ao desuso devido a principalmente as grandes variedades de suportes de apoio ao processo de transmissão de conhecimento sejam eles no campo acadêmico ou institucional voltados ao ensino fundamental e médio. Entretanto a formação acadêmica nos modelos modernos acompanhando a tecnologização educacional de acordo com a
necessidade e realidade social, faz se necessário o educador acompanhar a evolução tecnológica dos meios e inserir dentro e fora das sala de aula, recursos técnicos que possibilite inovações no campo de transmissão de conhecimento.
Já as grandes variedades de materiais e formas a serem trabalhadas em sala de aula são apenas parte de muitas opções que os educadores tem, a flexibilidade metodológicas educacionais tem que estar atualizada e muitas vezes não se deve apegar apenas aos modelos estabelecidos pelas instituições seja elas publicas ou privadas.
Infelizmente o modelo educacional tem como formas padrões estabelecido do modelo europeu de ensinar o sujeito com formação, educando o corpo a alma e a mente, como membro de um grupo alienado, e consciente de seu papel, como peça de um jogo de poder, ou peça fundamental do sistema capitalista, e o conhecimento nada mais é que um acumulo de conhecimento desde que nascemos somo obrigados a beber coca-cola a usar marcas que foram implantadas em nossa cultura e se perpetuam a cada geração que se passa.
Podemos observar que somente as ciências do pensamento fazem vermos alem do horizonte obscuro, as visões e leituras de mundo é de suma importância para que o educando através de leituras de mundo tendo como base literaturas teóricas, a formular uma terceira leitura que seria uma leitura essencialmente critica, consciente e objetiva da realidade social.
A relação formação educacional voltada ao mercado de trabalho se estabelece padrões que seriam aceitos dentro do sistema capital trabalho, e a necessidade de mão-de-obra qualificada fez necessariamente associar nível escolar como forma de modelo que seria aceito no trabalho das industrias e comércio e a remuneração seria mais favorável se houvesse uma melhor escolaridade, a função do professor é formar sujeitos preparados para o mundo tecnológico, político, econômico e social.
Finalmente não podemos estudar a historia como forma de organização do passado, mas sim como ciência do conhecimento que relaciona passado presente e nos possibilita até em observarmos
possíveis perspectivas para um futuro. Se o conhecimento é uma mediação e não uma imposição, e dentro de uma instituição seja instituição de ensino, de religião ou poder político ou militar, esse conhecimento age de acordo com o seu contexto, e suas realidades sociais, e na relação aluno-professor, o conhecimento age como formas de troca de experiências, imaginem que na medida em que o sujeito dentro de uma instituição veja o educador não como professor, mas também como amigo, ou como um ser humanos, com suas paixões, desejos, defeitos e qualidade, não como impostor de uma verdade absoluta, mas como mediador do conhecimento, não que esta somente ensinando, mas que também esta aprendendo de forma igualitária, se torna uma relação amigável e de certa forma benéfica ao processo ensino aprendizagem, é nessa hora que o professor não deve se sentir o dono da verdade, ou uma autoridade do assunto, pois ele esta vivenciando diferentes situações da realidade social.
A base de nossa cultura é essencialmente fundada ao eurocentrismo, as disciplinas de Historia e geografia, ou demais ciências que estudam as relações humanas, naturais, ou sociais, se baseia nas raies européias de transmissão do conhecimento. Nas navegações marítimas as potencias européias foram os pioneiros e as demais nações apenas aceitaram porque a Europa sempre se achou no direito de ser o centro do mundo, foi ela que desenvolveu o processo de expansão marítima e comercial, foi a Europa que desenhou os mapas de navegação, de mundo, se colocou ao centro, e se o mapa tivesse sido inventado pelos africanos seria o mesmo mapa que nos conhecemos?, Então toda a fonte, temos que questionar em sua essência, elas foram construídas dentro dos aspectos favoráveis ao sistema de poder vigente. O homem como questionados do mundo ao seu redor tem a responsabilidade de descrever uma narrativa dos fatos esquecendo sobre sua verdadeira historia, mas dando novos sentidos a essa historia, ate então inquestionável e a função do historiador é exatamente questionar refletir usando bases teóricas, filosóficas e documentais das mais diversas fontes, reconstruir, repensar, reescrever, e dar novos sentidos a Historia.

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