Segundo fontes recentes, Anita Garibaldi nasceu por volta de 1821. Existem controvérsia em relação à data e o lugar de seu nascimento, alguns pesquisadores dizem que ela pode ter nascido em Lages, Laguna, Tubarão ou Imbituba, filha de Maria Antonia de Jesus Antunes, e Bento Ribeiro da Silva, o famoso tropeiro conhecido como “Bentão”. Sua História ficou conhecida em nossos dias de acordo com relatos descritos por seu marido o italiano Giuseppe Garibaldi. Segundo relatos foram tantos os confrontos que Anita participou ativamente, e suas conquistas mudaram significativamente o rumo da história no campo político, militar, fatos estes que mantém se de certa forma esclarecidas escritas nos livros de “História do Brasil”. Suas conquistas mais significativas e lembradas foram em confrontos na Revolução Farroupilha que aconteceu em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, seu marido Giuseppe Garibaldi foi figura importante no processo de unificação da Itália, os imigrantes italianos que vinham para o Brasil formavam uma elite respeitada no campo político intelectual e os militares respeitavam seu poder de atuação nos mais diversos aspectos e viam necessariamente suas funções no processo de formação da sociedade brasileira alem de tudo Anita Garibaldi quebrou todas as regras comportamentais das mulheres daquele período na sociedade brasileira.
Certamente podemos afirmar que o casal Garibaldi, teve seu espaço como personagens fundamentais para o escrevermos a história do Brasil, de Santa Catarina, e tiveram sua contribuição para melhor compreendermos a história local. Mas também e de suma relevância concordarmos que “História” não se escreve acerca apenas de fatos, ou feitos heróicos de determinados personagens inserido dentro de seu espaço como objeto de estudo, lembrado apenas pelos seus atos bons, como se os demais “objetos” dentro desse mesmo contexto fossem inexpressíveis, insignificantes, para o compreendermos história, a função do historiador não lembrar só de heróis mai também dar voz e vez aos excluídos.
É como diz os filósofos: mito é quando o objeto (personagem) vai além daquilo que na verdade ele é, quando criamos um personagem herói, nós temos o costume de dar qualidades superiores, sem nem mesmo questionarmos acerca da veracidade destes fatos ou feitos heróico ou contraditórios aos olhares críticos.
Para saber mais:
Revista História Catarina, Edição nº 7
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