Em 18 de junho de 2008, é comemorado os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, as colônias japonesas estão em festas. Desde a chegada dos imigrantes nipônicos, muitos foram os caminhos seguidos por esta gente de cultura costumes e tradição totalmente diferente dos brasileiros. Ao aportar em Santos São Paulo necessariamente se dispersaram por todo o interior do estado enfrentaram a árdua realidade das lavouras de café, inicialmente foram inseridos como mão de obras assalariada, portanto sua determinação e vontade de progredirem em pouco tempo se tornaram pequenos e médio proprietário rurais e conseqüentemente rumaram em direção ao sul formando colônias no estado do Paraná, e por volta da década de 50 já se encontravam na região serrana do estado de Santa Catarina, região de Curitibanos.
A Imigração japonesa em Santa Catarina
Na região de Curitibanos foi fundado um importante núcleo cultural. Segundo relatos de imigrantes japoneses que atualmente vivem na cidade: Srs.Takashi Chonan, Sadahiro Jinbo, e Yuzuru Kodowaki a imigração japonesa começou em curitibanos em 1956 com o Sr. Tetsuo Hirata, responsável pela imigração regional, ele era agricultor e plantava pimentão, cenoura e tomate. BORGES. 2003 P.33.
No coração do estado de Santa Catarina, há 31 km de Curitibanos existe uma das maiores colônia de japoneses do sul do Brasil, foi fundada em 20 de junho de 1996, era distrito de curitibanos até esta data, a imigração japonesa começou na década de 50 quando se fixaram as primeiras famílias.
Na cidade de Frei Rogério a cultura japonesa esta em todas as partes, na culinária, na arquitetura, na dança, no artesanato, nos trajes. O parque Sino da Paz foi construído para homenagear os mortos vitimas das bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos nas cidades japonesa de Hiroshima e Nagazaki durante a Segunda Guerra. Atualmente vivem na cidade três sobreviventes da bomba atômica eles fazem parte do grupo que vieram como refugiados no período pós-guerra.
Atualmente a comunidade japonesa de Frei Rogério é composta por aproximadamente 30 famílias que mantém viva, porém de forma isolada sua cultura. É de extrema relevância salientar a importância de sua cultura para o desenvolvimento da região serrana do estado de Santa Catarina. Assunto para 3ª e ultima parte.
Para saber mais: BORGES, Rosangela de Fátima. Imigração Japonesa em Curitibanos SC. Ângelus. 2003.
KOBAYASHI, Juliana. Caminho dos Imigrantes Japoneses. SP. Centro de Estudos nipo-brasileiros. 1997.
PERALVA, Osvaldo. Um Retrato do Japão. SP. Moderna 1990.
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